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Rebranding: 3 pontos a serem considerados em tempos de crise

Posicionar a marca no mercado é uma das tarefas mais difíceis de uma empresa. Para alcançar este cobiçado espaço na lembrança do consumidor é necessário um trabalho constante, ao longo de anos, para criar conexão com público-alvo e demarcar as principais características do negócio. Com o rebranding isso também acontece.

Mas existem situações em que o antigo posicionamento pode precisar de uma readequação (por vários motivos e com vários objetivos). É o que chamamos de reposicionamento de marca ou rebranding – termo que tem se tornado cada vez mais popular devido às mudanças recentes no cenário mundial.

Neste período de transição, muitas empresas tem sido obrigadas, de certa forma, a buscar estratégias inovadoras de enfrentamento aos novos tempos de crise por conta da pandemia do Covid-19. 

Dentro dessas estratégias, está o reposicionamento de marca ou rebranding, que pode ser utilizado de forma a amenizar o desgaste da marca, aumentar (ou modificar o seu público-alvo) ou recuperar a imagem da empresa quando uma situação ruim afeta a percepção dos clientes sobre a marca.

Esta nova estratégia pode acontecer de diversas formas, desde a troca do logotipo, até uma mudança mais profunda dentro de seus valores.

Um fator importante desse reposicionamento é saber qual é o verdadeiro problema a ser combatido, fundamentado em uma análise completa, que inclui a descoberta da questão, os prós e contras dessa mudança, seus riscos, o público a ser atingido e a forma como o rebranding será implementado. 

É preciso ter em mente que uma mudança como esta serve para trazer um frescor de identidade ao negócio, modernizando sua posição aos novos tempos. Além disso, esse reposicionamento pode servir para comunicar de forma mais assertiva, de forma que a atração de novos clientes seja uma consequência.   

Novos tempos

Não há como negar que vivemos em um novo momento na sociedade e a comunicação desempenha um papel fundamental nesse contexto. Questões sociais como racismo, homofobia e feminismo, felizmente ganham cada vez mais espaço dentro das empresas, por isso o reposicionamento de marca também é um caminho para rever conceitos na comunicação empresarial. 

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Essa recondução da marca tem grandes possibilidades de impedir equívocos, que podem levar uma empresa ao centro de uma crise, pois para que o discurso seja colocado em prática, é importante que seja feito todo um estudo para direcionar os rumos a serem adotados. A partir desse mapa, é possível identificar e criar ações que conversem com o novo posicionamento da marca.

Um exemplo prático (e muito bem sucedido) de como o reposicionamento de marca pode causar um efeito positivo para combater problemas sociais é a ação que foi realizada pela Magazine Luiza. A empresa habilitou permanentemente um botão no app Magalu para receber denúncias de violência contra mulher.

O serviço permite que qualquer pessoa ligue diretamente para o 180, número da Central de Atendimento à Mulher criada em 2005 pelo governo federal.

Quando a crise chega: 3 pontos a se considerar no rebranding

É possível que não haja uma empresa sequer que não tenha passado por momentos difíceis, afinal crises acontecem o tempo todo e geralmente de maneira inesperada, conforme estamos vivenciando desde o início de março. 

Durante esse período, o rebranding se tornou um ponto muito importante, pois é justamente durante a crise que o cliente passa a ficar mais atento e cauteloso. Mas isso não significa que não seja possível passar por ela sem grandes prejuízos aos negócios. Para dar aquela ajuda no fortalecimento da sua marca durante um período de crise, aí vão 3 dicas de ações para colocar em prática imediatamente:

1: Entenda o seu cliente: um reposicionamento de marca, e até mesmo o reforço de um posicionamento, só é possível quando a empresa conhece a fundo os clientes e consumidores. Para obter uma análise neste sentido, o branding é fundamental para saber detalhadamente qual é o perfil da ser atingido, ou seja, analisar o comportamento do público-alvo e ir ao encontro destas necessidades. 

Durante uma crise, esse entendimento precisa ser ainda mais apurado, pois conhecendo a fundo o seu cliente, é possível prever e se antecipar a problemas que podem surgir. Por exemplo: você sabe se o seu cliente não renunciaria em utilizar o seu produto de nenhuma forma, mesmo precisando economizar? Como ele poderia continuar consumindo mesmo em dificuldades? Responder perguntas como essas podem ajudar no processo de reposicionamento de marca. 

2: Fidelização em destaque: você já deve ter ouvido a famosa frase “São muitos anos para construir uma reputação, mas apenas alguns segundos para destruí-la”. Pois saiba que, em momentos de crise, ela faz ainda mais sentido. Isso porque durante períodos de incerteza, a tendência dos clientes é manter-se fiel a marcas, produtos/serviços que já conhecem. Pensando nisso, manter uma relação sólida com a base de clientes já construída é essencial para atravessar uma crise, independentemente de quão longa ela seja. 

3: Engajamento da equipe: quando falamos em reposicionamento de marca, esse processo também deve acontecer internamente, ou seja, todo o trabalho realizado também deve conversar diretamente com a área de gestão, fazendo com que a equipe se sinta motivada e engajada para estar em sintonia com uma nova linguagem e/ou cultura organizacional da empresa. Quando o quadro de funcionários não está alinhado com reposicionamento, é possível que a crise se agrave mais ainda, portanto fique atento! 

Por Maurício Valentin

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