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Planejamento estratégico com influenciadores digitais

Por Bruno Uehara

Ao contrário do que muitos imaginam, o trabalho de assessores de comunicação não envolve somente o envio de press releases e notas oficiais à imprensa. Além do relacionamento com jornalistas, esses profissionais também são responsáveis por organizar ações e eventos com outro público importante: os influenciadores digitais – também conhecidos como formadores de opinião ou blogueiros. Cobiçados por muitas empresas, eles superaram a imagem de meras celebridades da internet e conquistaram o posto de stakeholders estratégicos.

 

Capazes de impactar até milhões de pessoas com um único post nas redes sociais, os influenciadores podem parecer um meio fácil para divulgar marcas ou produtos. Mas, ao contrário do que parece, é preciso elaborar planejamentos estratégicos para emplacar posts em suas redes sociais. Antes de envolver influenciadores em qualquer tipo de ação, como envio de press kits ou convite para eventos, é importante analisar o público com o qual se comunicam e quais temas são pertinentes a cada perfil. Por exemplo, um blog especializado em moda pode não ser indicado para divulgação relacionada a uma empresa de tecnologia.

 

As agências de comunicação, com expertise sobre influenciadores dos mais diversos segmentos, têm a tarefa de orientar seus clientes com mailings personalizados para cada campanha – seja com foco em tema, faixa etária, região ou qualquer outro assunto específico. Nem sempre blogueiros influentes são os mais acessíveis, já que muitos estão em evidência e podem cobrar altos cachês por um único post no Instagram. Nestes casos, também é possível optar por “microinfluenciadores”, que possuem a capacidade de gerar alto engajamento com quantidade menor de seguidores.

 

Com a geração de Millenials em alta e o surgimento de novas tecnologias, as assessorias de comunicação precisam acompanhar essas transformações que podem gerar oportunidades cada vez mais estratégicas para empresas. Redes sociais como Facebook, Instagram e YouTube podem não ser as ferramentas mais eficazes em um futuro próximo – basta analisar o curto período em que o Snapchat tornou-se obsoleto. A tendência é que os influenciadores digitais migrem apenas para outras plataformas, mas sua relevância deve se manter intacta como um canal capaz de dialogar diretamente com o público.

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