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Planejamento 360 a comunicação não é prateleira

Planejamento 360: a comunicação não é prateleira

A complexidade do mundo pós-digital se espelha em diversas esferas da sociedade. Uma das relações mais impactadas por estas transformações são as das empresas com seus públicos, uma vez que eles podem ser acessados por meio de diversos canais.

Os stakeholders de uma companhia a cercam por todos os lados, carregando suas impressões e perspectivas sobre a marca, produtos, serviços e atendimento. Por este motivo, devem estar contemplados num plano de comunicação eficiente, que contenha estratégias capazes de levar a mensagem adequada para cada uma dessas pontas.

Neste cenário, entra a importância de um planejamento 360 que, como o nome sugere, deve considerar todas as ferramentas online e offline para estabelecer a comunicação desejada. Associando conteúdos próprios, divulgação e relacionamento, seu objetivo principal é alcançar os mais diversos públicos: interno, imprensa, mercado, comunidade, órgãos de governo, entidades e quantos mais forem necessários.

Para isso, deve identificar as personas corretas, propondo narrativas customizadas e efetivas. A finalidade é que o cliente, o colaborador, os influenciadores do setor etc., tornem-se promotores da marca, replicando as experiências positivas que vivenciaram. Ou seja, seu enfoque não é em produtos ou serviços, mas sim nas necessidades e demandas dos stakeholders.

O planejamento de comunicação não é prateleira

Para realizar um planejamento 360 diversos mecanismos podem ser ativados, como relações públicas, assessoria de imprensa, as mais distintas redes sociais, branded content, site, blog com conteúdo próprio, entre outros. São inúmeras as possibilidades e combinações possíveis para dialogar com as personas estipuladas.

No entanto, é muito importante entender que a comunicação não pode ser de prateleira. Ou seja, não se deve acionar todas as ferramentas a todo momento e para todos os públicos, um erro comumente cometido por quem se aventura sem experiência na área.

Utilizadas de forma eficiente e profissional, são excelentes aliadas. Coordenadas de maneira amadora, podem resultar em grandes desastres, com potencial de prejudicar reputações e afastar quem deveria estar próximo.

Deste modo, é essencial que o planejamento 360 seja bem estruturado, o que significa que deve conversar com os objetivos e metas da empresa. Ao menos deve ser capaz de responder o porquê da estratégia, para quem é endereçada, como executar as ações e quando fazê-lo.

Atendendo a esses critérios, utilizando corretamente os mecanismos de comunicação, identificando as personas apropriadas, ajustando os objetivos sempre que necessário e sensibilizando os públicos pretendidos com mensagens e experiências corretas, as chances de sucesso são grandes.

Por Thiago Eid

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